A prática de dietas vegetarianas apresenta-se compatível com o esporte, desde que bem planejadas para evitar deficiências nutricionais.

Ainda assim, pesquisadores sugerem que a ingestão protéica nas dietas vegetarianas pode cumprir a cota de fornecimento adequada, mesmo para atletas que necessitam de maior ingestão de proteínas.
Tipos de dietas vegetarianas
Vegan: que não contém nenhum produto de origem animal.
Lacto-ovo-vegetariana: que inclui produtos lácteos e ovos.
Semivegetariana: que inclui pequenas quantidades ou consumo esporádico de determinados tipos de carne, como peixes e aves.
A dieta vegan, por ser a mais restritiva, também é a que mais se associa com deficiências nutricionais, principalmente em aminoácidos e ácidos graxos essenciais, cálcio, zinco, ferro e vitamina B12. Já nas dietas que incluem produtos de origem animal, é possível suprir todas as necessidades nutricionais.
Praticantes de exercícios físicos e atletas tem necessidades nutricionais diferenciadas. O exercício gera um aumento no metabolismo corporal (gasto energético), necessidade de recuperação muscular e uma demanda aumentada de determinados nutrientes como carboidratos, vitaminas e proteínas.
Geralmente as dietas vegetarianas fornecem uma menor quantidade de proteína que as dietas não-vegetarianas. Além disso, as proteínas vegetais não são tão bem absorvidas como as proteínas animais. Uma adequada ingestão calórica também é um importante fator para se suprir as necessidades diárias de proteínas em atletas. Portanto, o atleta vegetariano precisa estar atento na qualidade e quantidade de proteínas ingeridas diariamente, visando evitar essas deficiências.
Pesquisas em humanos indicam que vegetarianos e não-vegetarianos apresentam desempenho semelhante em atividades aeróbicas, porém não são conclusivas em relação às atividades de força e potência muscular. A função imune parece não estar prejudicada.
As dietas vegetarianas são deficientes em creatina, o que resulta em estoques musculares mais baixos nessa população. Possivelmente ocorrem alterações hormonais e metabólicas em resposta às dietas vegetarianas, como baixos níveis de testosterona e androstenediona, o que pode interferir na força e hipertrofia muscular.
Apesar de ter uma qualidade nutricional diferente, a dieta vegetariana não prejudica o desempenho aeróbico do atleta, desde que supra as suas necessidades nutricionais. Para não interferir no desempenho hipertrófico ou de força e potência muscular, suplementos alimentares à base de proteínas ou aminoácidos podem ser utilizados, sempre com orientação de um nutricionista.
Nutr. Karine Zortéa
Porto Alegre – RS
karine.personaldiet@gmail.com
Tipos de dietas vegetarianas
Vegan: que não contém nenhum produto de origem animal.
Lacto-ovo-vegetariana: que inclui produtos lácteos e ovos.
Semivegetariana: que inclui pequenas quantidades ou consumo esporádico de determinados tipos de carne, como peixes e aves.
A dieta vegan, por ser a mais restritiva, também é a que mais se associa com deficiências nutricionais, principalmente em aminoácidos e ácidos graxos essenciais, cálcio, zinco, ferro e vitamina B12. Já nas dietas que incluem produtos de origem animal, é possível suprir todas as necessidades nutricionais.
Praticantes de exercícios físicos e atletas tem necessidades nutricionais diferenciadas. O exercício gera um aumento no metabolismo corporal (gasto energético), necessidade de recuperação muscular e uma demanda aumentada de determinados nutrientes como carboidratos, vitaminas e proteínas.
Geralmente as dietas vegetarianas fornecem uma menor quantidade de proteína que as dietas não-vegetarianas. Além disso, as proteínas vegetais não são tão bem absorvidas como as proteínas animais. Uma adequada ingestão calórica também é um importante fator para se suprir as necessidades diárias de proteínas em atletas. Portanto, o atleta vegetariano precisa estar atento na qualidade e quantidade de proteínas ingeridas diariamente, visando evitar essas deficiências.
Pesquisas em humanos indicam que vegetarianos e não-vegetarianos apresentam desempenho semelhante em atividades aeróbicas, porém não são conclusivas em relação às atividades de força e potência muscular. A função imune parece não estar prejudicada.
As dietas vegetarianas são deficientes em creatina, o que resulta em estoques musculares mais baixos nessa população. Possivelmente ocorrem alterações hormonais e metabólicas em resposta às dietas vegetarianas, como baixos níveis de testosterona e androstenediona, o que pode interferir na força e hipertrofia muscular.
Apesar de ter uma qualidade nutricional diferente, a dieta vegetariana não prejudica o desempenho aeróbico do atleta, desde que supra as suas necessidades nutricionais. Para não interferir no desempenho hipertrófico ou de força e potência muscular, suplementos alimentares à base de proteínas ou aminoácidos podem ser utilizados, sempre com orientação de um nutricionista.
Nutr. Karine Zortéa
Porto Alegre – RS
karine.personaldiet@gmail.com
Fonte: meunutricionista.com.br
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